"Podemos dizer que a depressão está ligada ao sentimento de culpa do passado que armazenamos no coração, ao sentimento de tristeza e melancolia, frente às dificuldades e problemas do presente e à ansiedade diante do futuro.Poderemos até dizer que a depressão é a doença da alma!"
Como eu gostava de ser "crente", pois parece ser a única forma de tratar a alma.
quarta-feira, 16 de julho de 2008
sexta-feira, 11 de julho de 2008
Mas o que é que eu tenho?
Depressão ou Doença Bipolar?
Esta é uma pergunta que faço a mim mesmo várias vezes. Na realidade, contrastando com o meu estado habitualmente depressivo, surgem aqui e ali momentos em que me acho "o melhor da minha rua", mas estes momentos são efémeros. E porquê? Porque o meu "lado depressivo" vem logo sobrepor-se. Eu até hoje não consegui perceber a 100% porque me tornei numa pessoa depressiva. É verdade que recuo no tempo e tento perceber onde está aquele dia ou aquela hora onde o interruptor "depressão" se ligou, mas não encontro. A explicação mais "racional" que encontro para poder justificar o estado em que me encontro é que talvez que tenha sido uma quantidade enorme de variáveis que se conjugaram e que criaram as condições para que eu me tornasse uma pessoa depressiva, mas um dos motivos que eu dou mais crédito é ao facto de a partir de uma certa idade (por volta dos 25 anos) ter criado um circuito ou espiral se preferirem de racionalização exagerada da minha vida, o que mais tarde se veio a transformar em toneladas de frustração. Sou um frustrado e a minha frustração deprime-me, e a minha depressão frustra-me...; Parte da minha frustração vem da minha incapacidade de atingir objectivos predeterminados no passado, e não me consigo convencer a mim próprio que coloquei a fasquia alta de mais, porque a minha "razão" ou falta dela, diz-me que não, que a fasquia é perfeitamente ultrapassável e que eu só não atinjo os meus objectivos porque sou um falhado, um incapaz, um burro que tem a mania que é esperto. E esta incapacidade reflecte-se nas mais pequenas coisas do dia a dia, coisas tão simples como escolher o que vestir, o que fazer primeiro das varias tarefas diárias, o começar e não acabar coisas (sobre isto vou falar num outro post futuro) ou por exemplo deixar de fumar, que seria uma grande vitória. É esta luta (entre muitas outras) diária que ocupa a maior parte dos meus neurónios 24 horas por dia, que faz perder a vontade, que faz insónia, neurónios esses que deviam estar ocupados com coisas muito mais úteis como por exemplo devolver-me a criatividade, paciência, raciocínio, memória, características que vejo esvanecerem-se a cada dia que passa.
Acabei por fugir bastante ao tema do título do post, mas isto só vem provar que até aqui no blog não consigo começar e acabar uma coisa... disperso-me, neste caso não é grave, mas em muitas outras coisas na vida, é.
Esta é uma pergunta que faço a mim mesmo várias vezes. Na realidade, contrastando com o meu estado habitualmente depressivo, surgem aqui e ali momentos em que me acho "o melhor da minha rua", mas estes momentos são efémeros. E porquê? Porque o meu "lado depressivo" vem logo sobrepor-se. Eu até hoje não consegui perceber a 100% porque me tornei numa pessoa depressiva. É verdade que recuo no tempo e tento perceber onde está aquele dia ou aquela hora onde o interruptor "depressão" se ligou, mas não encontro. A explicação mais "racional" que encontro para poder justificar o estado em que me encontro é que talvez que tenha sido uma quantidade enorme de variáveis que se conjugaram e que criaram as condições para que eu me tornasse uma pessoa depressiva, mas um dos motivos que eu dou mais crédito é ao facto de a partir de uma certa idade (por volta dos 25 anos) ter criado um circuito ou espiral se preferirem de racionalização exagerada da minha vida, o que mais tarde se veio a transformar em toneladas de frustração. Sou um frustrado e a minha frustração deprime-me, e a minha depressão frustra-me...; Parte da minha frustração vem da minha incapacidade de atingir objectivos predeterminados no passado, e não me consigo convencer a mim próprio que coloquei a fasquia alta de mais, porque a minha "razão" ou falta dela, diz-me que não, que a fasquia é perfeitamente ultrapassável e que eu só não atinjo os meus objectivos porque sou um falhado, um incapaz, um burro que tem a mania que é esperto. E esta incapacidade reflecte-se nas mais pequenas coisas do dia a dia, coisas tão simples como escolher o que vestir, o que fazer primeiro das varias tarefas diárias, o começar e não acabar coisas (sobre isto vou falar num outro post futuro) ou por exemplo deixar de fumar, que seria uma grande vitória. É esta luta (entre muitas outras) diária que ocupa a maior parte dos meus neurónios 24 horas por dia, que faz perder a vontade, que faz insónia, neurónios esses que deviam estar ocupados com coisas muito mais úteis como por exemplo devolver-me a criatividade, paciência, raciocínio, memória, características que vejo esvanecerem-se a cada dia que passa.
Acabei por fugir bastante ao tema do título do post, mas isto só vem provar que até aqui no blog não consigo começar e acabar uma coisa... disperso-me, neste caso não é grave, mas em muitas outras coisas na vida, é.
quarta-feira, 2 de julho de 2008
Diamantes na net...
No meio de todo o lixo que encontramos no conteúdo da net, por vezes encontram-se verdadeiros diamantes.
Esta é a parte final de um poema que encontrei na net, não posso reproduzir aqui todo o poema por respeito aos direitos do autor mas tomo a liberdade de transcrever a sua parte final, acho que ela não vai levar a mal.
"Só, muito só.
Não vivo,
Não sinto.
Alio-me ao desespero
E, nesta aflição toda,
Vejo tudo negro"
Podem ver o poema completo aqui.
Esta é a parte final de um poema que encontrei na net, não posso reproduzir aqui todo o poema por respeito aos direitos do autor mas tomo a liberdade de transcrever a sua parte final, acho que ela não vai levar a mal.
"Só, muito só.
Não vivo,
Não sinto.
Alio-me ao desespero
E, nesta aflição toda,
Vejo tudo negro"
Podem ver o poema completo aqui.
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